quarta-feira, 20 de julho de 2011

Inovando na web



Da Revista para o Blog. Agora o nosso blog passará a divulgar as matérias da coluna “Plug”, publicadas na revista SIGA*

Nesta edição a coluna fala sobre as Estratégias ainda pouco utilizadas no Brasil que ajudam a melhorar o desempenho nos grandes buscadores.

Ocupar um bom espaço no Google e outros mecanismos de busca está entre as grandes preocupações do mundo corporativo. Afinal, pesquisas mostram que usuários tendem a considerar os 10 primeiros colocados nos buscadores como líderes de mercado, mesmo que se trate de um recém-chegado. No entanto, em meio à disseminação das estratégias de otimização para busca orgânica e do uso dos links patrocinados, fica a pergunta: como fazer a diferença em um ambiente que às vezes parece tão pasteurizado?

Cláudio Chalom, Diretor da No Topo da Mídia, agência especializada em otimização de sites, conta que um recurso muito eficiente, porém nem sempre utilizado no Brasil, é o pequeno texto que acompanha os resultados das buscas gratuitas. “Um texto que se destaque na página melhora o desempenho do site, mesmo que não esteja nas primeiras posições”, afirma Chalom. “Um texto atraente especialmente criado para exibir ali chama a atenção, e evita que o Google preencha o espaço aleatoriamente”.

Quando se trata de links patrocinados, uma estratégia bastante comum nos Estados Unidos que ainda não “pegou” por aqui são as perguntas incorporadas aos títulos dos anúncios, bastante válidas para as empresas menores – mas não só para elas. “Não adianta destacar o nome de uma empresa desconhecida, é melhor estimular a curiosidade do usuário”, diz Chalom. “Cerca de 90% dos meus anúncios mais efetivos começam com a pergunta ‘por que pagar mais caro?’” O imprescindível, no caso, é direcionar o usuário para um site que de fato esteja de alguma forma relacionado à pergunta formulada.

Vídeos

Um dos melhores canais para links patrocinados, também pouco explorados no país, são os vídeos. “O YouTube hoje é o segundo maior mecanismo de busca do mundo, só perde para o próprio Google”, diz Chalom. “Os anúncios em vídeo são um canal onde se deve investir, e podem trazer resultados até mais interessantes que o da busca orgânica”. É possível preparar um material promocional e inserir na seção “Vídeos em destaques” do YouTube. Nesse caso, o usuário assiste, mas não é redirecionado para o site. Se não houver verba ou conhecimento técnico para produzir um material próprio, há a opção de inserir um banner do site em vídeos específicos. Afinal, todos os usuários que inserem vídeos no YouTube se comprometem a aceitar anúncios, mesmo que sem receber nada em troca.

E o que dizer de sistemas de geolocalização, como o Google Places e o Foursquare, que também encontram um bom espaço para crescer no país? “Não são opções interessantes para links patrocinados, mas permitem que empresas de menor porte se posicionem gratuitamente, entre os primeiros colocados de uma região específica,” diz Chalom.

Independentemente da estratégia, as empresas não podem descuidar de sua presença nos buscadores, apelidados como o novo oráculo da humanidade. Como bem diz um dos novos mantras da web: “Se o Google não diz que você existe, você não existe!”.

*Matéria retirada da revista SIGA, edº 33. Quer conferir essa e outras matérias na íntegra? Leia a versão online da revista http://bit.ly/plugsiga33 .