*José Bublitz
A Copa do Mundo de 2014, que será sediada pelo Brasil, está sendo vista como um momento sublime e imperdível para grande maioria da população brasileira. Os jogos Olímpicos de 2016, igualmente sediados pelo Brasil, também têm seu apelo, mas não chega a ter a expectativa de parar o País, assim como o evento de futebol. Mas é certo que os dois eventos tem tudo a ver com nossas raízes, que desfruta ao máximo suas festas tradicionais como o Carnaval e outras mais regionais. Nestes momentos, os brasileiros exaltam seu lado patriota com muita
intensidade.
Além da festa, estes dois grandes acontecimentos trarão ao País grandes oportunidades de negócios e um ‘boom’ em vários setores, considerando a movimentação tanto do governo quanto da iniciativa privada. Já estamos vivenciando a construção ou reforma de grandes estádios, que devem se tornar verdadeiras ‘arenas’, nas quais poderemos usufruir deste espaço – pós Copa e Olimpíadas – em eventos de entretenimento, como shows, formaturas, encontros religiosos, entre outros.
Também veremos a indústria hoteleira aprimorando sua infraestrutura para melhorar o atendimento a seus clientes; da mesma forma, teremos obras em aeroportos e investimento em Telecom, para que as emissoras de TV façam a comunicação em geral, satisfazendo tanto os brasileiros quanto o resto do mundo com excelentes transmissões. Estes investimentos criarão condições de trabalho para todos os profissionais envolvidos nos eventos.
Ainda haverá uma avalanche de verbas de publicidade aplicadas em várias ações, talvez, sem precedentes até hoje no País. O setor de TI acompanhará toda esta movimentação, pois em qualquer um destes locais existe a necessidade de integração de tecnologias de ponta.
Recentemente li um estudo, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de TIC (Brasscom), que previa investimentos para a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada na ordem de R$ 57 bilhões, sendo que somente a área de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação responderia por 10% do total, ou R$ 5,7 bilhões. Os valores correspondem à infraestrutura (estádios, mobilidade urbana, aeroportos e portos) das cidades-sede e aos gastos com a melhoria dos serviços (TIC, energia, hotelaria, saúde e segurança).
O investimento de R$ 5,7 bilhões está relacionado com as exigências da Fifa em relação à infraestrutura de TIC, como redes entre todos os locais, suporte a dados e áudio, serviços de voz, vídeo, streaming (transmissão de informação multimídia) e gestão dos sistemas e suporte. Isto tudo somente nas dependências diretas do evento, ou seja, sem considerar os hotéis, restaurantes e empresas de médio porte de outros segmentos que também estarão envolvidos nos eventos.
Com todas estas oportunidades, a cadeia de fornecimento de tecnologia - fabricante, distribuidor e revenda – terá que se preparar para atender às demandas, auxiliando ainda na criação de projetos tecnológicos mais adequados à cada situação. Os profissionais do setor precisam considerar nestes projetos tudo que pode ser oferecido depois do evento. Este é um ponto de grande relevância para o sucesso contínuo dos investimentos.
No meio de todos estes processos, ainda estamos vendo muitas obras atrasadas, e provavelmente teremos problemas como prazos de entrega encurtados, levando ao aumento de custos.
Diante do cenário, nosso grande desafio, enquanto fornecedores de tecnologia, será contribuir para que tudo esteja pronto nos prazos estabelecidos e, o que é mais importante, contribuir para a oferta de projetos inovadores, que permitam a estes locais serem melhores aproveitados após o evento, garantindo assim o retorno de seu investimento e os recursos necessários para sua
manutenção.
Com a ajuda de todos, não corremos o risco de, lá para frente, vermos todo um esforço e investimento jogados no lixo, pelo mau aproveitamento das obras. A fase que compete ao mercado de TI para estes grandes eventos está se aproximando. Que tal nos prepararmos com a oferta de soluções de ponta para o setor e com a capacitação dos nossos profissionais? Com todo potencial que nós brasileiros temos, criativo ou de execução, esta Copa promete!
*José Bublitz é diretor da ABRADISTI (Associação Brasileira de Distribuidores de TI)
intensidade.
Além da festa, estes dois grandes acontecimentos trarão ao País grandes oportunidades de negócios e um ‘boom’ em vários setores, considerando a movimentação tanto do governo quanto da iniciativa privada. Já estamos vivenciando a construção ou reforma de grandes estádios, que devem se tornar verdadeiras ‘arenas’, nas quais poderemos usufruir deste espaço – pós Copa e Olimpíadas – em eventos de entretenimento, como shows, formaturas, encontros religiosos, entre outros.
Também veremos a indústria hoteleira aprimorando sua infraestrutura para melhorar o atendimento a seus clientes; da mesma forma, teremos obras em aeroportos e investimento em Telecom, para que as emissoras de TV façam a comunicação em geral, satisfazendo tanto os brasileiros quanto o resto do mundo com excelentes transmissões. Estes investimentos criarão condições de trabalho para todos os profissionais envolvidos nos eventos.
Ainda haverá uma avalanche de verbas de publicidade aplicadas em várias ações, talvez, sem precedentes até hoje no País. O setor de TI acompanhará toda esta movimentação, pois em qualquer um destes locais existe a necessidade de integração de tecnologias de ponta.
Recentemente li um estudo, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de TIC (Brasscom), que previa investimentos para a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada na ordem de R$ 57 bilhões, sendo que somente a área de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação responderia por 10% do total, ou R$ 5,7 bilhões. Os valores correspondem à infraestrutura (estádios, mobilidade urbana, aeroportos e portos) das cidades-sede e aos gastos com a melhoria dos serviços (TIC, energia, hotelaria, saúde e segurança).
O investimento de R$ 5,7 bilhões está relacionado com as exigências da Fifa em relação à infraestrutura de TIC, como redes entre todos os locais, suporte a dados e áudio, serviços de voz, vídeo, streaming (transmissão de informação multimídia) e gestão dos sistemas e suporte. Isto tudo somente nas dependências diretas do evento, ou seja, sem considerar os hotéis, restaurantes e empresas de médio porte de outros segmentos que também estarão envolvidos nos eventos.
Com todas estas oportunidades, a cadeia de fornecimento de tecnologia - fabricante, distribuidor e revenda – terá que se preparar para atender às demandas, auxiliando ainda na criação de projetos tecnológicos mais adequados à cada situação. Os profissionais do setor precisam considerar nestes projetos tudo que pode ser oferecido depois do evento. Este é um ponto de grande relevância para o sucesso contínuo dos investimentos.
No meio de todos estes processos, ainda estamos vendo muitas obras atrasadas, e provavelmente teremos problemas como prazos de entrega encurtados, levando ao aumento de custos.
Diante do cenário, nosso grande desafio, enquanto fornecedores de tecnologia, será contribuir para que tudo esteja pronto nos prazos estabelecidos e, o que é mais importante, contribuir para a oferta de projetos inovadores, que permitam a estes locais serem melhores aproveitados após o evento, garantindo assim o retorno de seu investimento e os recursos necessários para sua
manutenção.
Com a ajuda de todos, não corremos o risco de, lá para frente, vermos todo um esforço e investimento jogados no lixo, pelo mau aproveitamento das obras. A fase que compete ao mercado de TI para estes grandes eventos está se aproximando. Que tal nos prepararmos com a oferta de soluções de ponta para o setor e com a capacitação dos nossos profissionais? Com todo potencial que nós brasileiros temos, criativo ou de execução, esta Copa promete!
*José Bublitz é diretor da ABRADISTI (Associação Brasileira de Distribuidores de TI)
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