sexta-feira, 27 de março de 2009
PERÍODO DE CHUVAS: Notebooks também precisam de atenção
Usuários precisam ficar atentos, pois estes equipamentos também exigem atenção contra as variações da rede elétrica.
Pesquisas realizadas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela Nasa (agência espacial norte-americana) confirmam que o Brasil é o país com a maior incidência de raios no mundo.
Segundo dados do satélite Optical Transient Detector (OTD), todos os anos, entre 50 e 70 milhões de raios incidem no País. De acordo com Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas do instituto de pesquisas IT Data, estes dados também servem de alerta para usuários de notebooks, que precisam estar atentos às prováveis avarias provocadas pelas oscilações de energia e descargas elétricas, muito frequentes na época das chuvas. “Diferente do que muitos pensam, notebooks também precisam ser protegidos contra variações da rede elétrica que podem queimar suas fontes. E como o equipamento pode sair de linha, dificultando a reposição de peças, é interessante investir em equipamentos de proteção de energia”, indica.
No início deste ano, o IT Data divulgou uma pesquisa que apontou os notebooks como os grandes campeões de vendas no Brasil, em 2008 – ao lado de televisores LCD. Segundo o estudo – baseado apenas no mercado formal – mais de quatro milhões de notebooks foram vendidos no ano passado. E, somente no último trimestre de 2008, as vendas superaram a marca de um milhão de unidades, um crescimento 42% superior em relação ao mesmo período de 2007. Rodrigues diz que os notebooks ganharão ainda mais adeptos em 2009, pois a pesquisa aponta os netbooks – notebooks com tamanho reduzido – como a grande tendência para este ano, especialmente com a chegada de modelos de marcas como Intelbras, Itautec, LG e Semp Toshiba.
O executivo lembra que a utilização de sistemas para proteção de energia também impede a perda da configuração de roteadores wireless, por exemplo, bem populares entre usuários de notebooks. “A cada queda de energia, os roteadores podem ser desconfigurados e exigir manutenção profissional. Por isso, é melhor utilizar um estabilizador de tensão para evitar avarias e gastos desnecessários”, alerta.
Malú Banzato Fantini, Gerente de Trade Marketing da SMS Tecnologia Eletrônica - enfatiza que os problemas com a rede elétrica afetam equipamentos durante todo o ano. Porém, nesta época, a frequente incidência de tempestades e raios faz com que os usuários fiquem mais atentos à proteção de seus equipamentos informática, áudio e vídeo. “Adquirir um estabilizador ou nobreak exige um investimento muito pequeno, se comparado aos prejuízos gerados pelas oscilações da rede elétrica”, garante.
Marcadores:
chuvas,
Energia,
notebooks,
tecnologia
segunda-feira, 23 de março de 2009
Como avaliar o comportamento de um profissional?
Hoje ao efetivar uma contratação de uma pessoa, as empresas já não levam apenas em consideração o domínio técnico do profissional, mas também observam a bagagem das competências comportamentais - que se tornaram fator relevante para o alcance de uma performance positiva.
Conviver bem com as adversidades, saber lidar com situações de conflitos, ser assertivo, comunicar-se bem com os pares e até mesmo bom-humor são diferenciais que podem determinar se um colaborador atende ou não às expectativas de uma organização. Mas, qual o caminho certo para mensurar e avaliar o perfil comportamental de alguém? Atualmente, existem recursos disponíveis no mercado como, por exemplo, o EQ-Map - teste de medição do quociente emocional - que permite avaliar diversas características comportamentais do indivíduo. Utilizado no Brasil desde 2000 o EQ-Map direciona avaliações nos quesitos flexibilidade, integridade, expressão e consciência emocional, entre outros. Para Orlando Pavani Junior, CEO da Gauss Consulting - empresa que interpretou, traduziu e tropicalizou o teste para a realidade brasileira, muitas vezes não existe a necessidade de avaliar todo o escopo do funcionário, mas sim analisar seu perfil exatamente para o cargo que ocupa ou assumirá. "O foco da aplicação do EQ-Map está centrado na avaliação, por meio de um questionário com 258 perguntas, transformadas em 20 escalas que compõem o quociente emocional", destaca.
Em entrevista ao RH.com.br, Orlando Pavani Junior explica como esse teste internacional criado por Robert K. Cooper - Ph.D., presidente do conselho diretor da Q-Metrics, empresa de avaliação de dados de San Francisco, nos Estados Unidos - pode ser aplicado na prática, em que momento deve ser aplicado e suas vantagens. Boa leitura e confira a entrevista na íntegra.
RH.com.br - Qual o principal objetivo do EQ-Map?
Orlando Pavani Junior - O objetivo do teste EQ-Map é mapear as competências emocionais de uma pessoa, o que permite a comparação com as competências desejadas do cargo que a respectiva pessoa ocupa. Primeiramente, o teste foi criado para especificar as competências emocionais de um cargo e posteriormente mapear se a pessoa que ocupa este cargo detém das competências emocionais desejadas.
Orlando Pavani Junior - O objetivo do teste EQ-Map é mapear as competências emocionais de uma pessoa, o que permite a comparação com as competências desejadas do cargo que a respectiva pessoa ocupa. Primeiramente, o teste foi criado para especificar as competências emocionais de um cargo e posteriormente mapear se a pessoa que ocupa este cargo detém das competências emocionais desejadas.
RH - Por que o Sr. tomou a iniciativa de trazer essa ferramenta para o Brasil?
Orlando Pavani Junior - Compramos o Guia de Interpretação do teste dos EUA e os aplicamos para uso próprio, ou seja, para conhecermos melhor as pessoas que participam de nossos treinamentos comportamentais. Com o tempo, adquirimos proficiência na interpretação do teste e começamos a utilizá-lo de forma mais profissional, vendendo as organizações o processo de especificação das competências emocionais dos cargos presentes na estrutura organizacional da empresa, para depois mapear as pessoas no sentido de avaliar o que já existe e o que precisa ser desenvolvido emocionalmente na pessoa por meio dos treinamentos específicos que nossa empresa dispõe.
RH - Foram realizadas adaptações à realidade brasileira?
Orlando Pavani Junior - Posso dizer que existiram algumas adaptações sim, principalmente na tradução e na nossa forma peculiar de aplicar o teste e de interpretar os resultados, por meio de seminários onde as pessoas recebem seu teste devidamente tabulado e vai, a partir das explanações conceituais, tirando suas próprias conclusões. No EQ-Map original, a pessoa sabe a que escala as questões que estão sendo respondidas, para evitar algum tipo de viés de resposta. Porém, o conteúdo do teste em si é idêntico ao original, com 258 questões.
RH - Em que situações o EQ-Map é indicado para ser aplicado nas organizações?
Orlando Pavani Junior - Pode ser aplicado, por exemplo, na comparação das competências emocionais da pessoa em relação às competências emocionais que o cargo exige. Também serve para se fazer uma auto-análise sobre os comportamentos atuais que podem estar prejudicando a pessoa sob os pontos de vista pessoal e profissional.
RH - Quais as vantagens que o EQ-Map traz para a área de Gestão de Pessoas?
Orlando Pavani Junior - Na realidade, o teste EQ-Map é o único instrumento que conheço e que retira da subjetividade exigências comportamentais anteriormente como, por exemplo, capacidade de atuar sob pressão - e permite que exista uma especificação mensurável para tanto. Estou cansado de assistir empresas especificarem comportamentos que jamais conseguirão avaliar se o ocupante do cargo tem ou não aquela competência emocional. O teste EQ-Map vem ser uma alternativa para resolver esta lacuna da área de Gestão de Pessoas.
RH - Qual a importância para as organizações mensurarem o quociente emocional das equipes?
Orlando Pavani Junior - A importância é total, pois este tipo de mapeamento simplesmente não existe nas corporações. Infelizmente, esta é uma "bola parada".
RH - De que forma o quociente emocional é mensurado?
Orlando Pavani Junior - É difícil explicar, pois são 20 escalas de comportamento que se referem a uma grande quantidade de características e interações entre ambas que faz toda a diferença nos momentos interpretativos. O teste, explicando agora de forma mais simplificada, divide-se em 20 escalas, que são subdivididas em 5 grandes grupos, da seguinte forma: Grupo 1 - Ambiente Atual (com 2 escalas) que medem o quão a pessoa está feliz com o que "não gosta de fazer e infelizmente tem que fazer" e o que a pessoa "gosta de fazer e efetivamente faz". Grupo 2 - Capacidades Emocionais (com 3 escalas) que medem a consciência emocional de si mesma, a expressão emocional fisiológica e a consciência emocional dos outros. Grupo 3 - Competências Emocionais (com 5 escalas) que medem a capacidade de estabelecer o foco, a criatividade - é o único teste que eu conheço que mede criatividade explicitamente, a flexibilidade a mudanças, a autenticidade e a insatisfação construtiva. Grupo 4 - Valores e Atitudes (com 6 escalas) que medem a perspectiva otimista da pessoa, a empatia, a capacidade de utilizar a sua própria intuição, a capacidade de decidir com base em dados e fatos, o carisma e a integridade. Grupo 5 - Resultados (com 4 escalas) que medem o que as pessoas estão colhendo com seus recursos emocionais sob o ponto de vista da saúde geral, da qualidade de vida, do relacionamento e do desempenho global.
Orlando Pavani Junior - Compramos o Guia de Interpretação do teste dos EUA e os aplicamos para uso próprio, ou seja, para conhecermos melhor as pessoas que participam de nossos treinamentos comportamentais. Com o tempo, adquirimos proficiência na interpretação do teste e começamos a utilizá-lo de forma mais profissional, vendendo as organizações o processo de especificação das competências emocionais dos cargos presentes na estrutura organizacional da empresa, para depois mapear as pessoas no sentido de avaliar o que já existe e o que precisa ser desenvolvido emocionalmente na pessoa por meio dos treinamentos específicos que nossa empresa dispõe.
RH - Foram realizadas adaptações à realidade brasileira?
Orlando Pavani Junior - Posso dizer que existiram algumas adaptações sim, principalmente na tradução e na nossa forma peculiar de aplicar o teste e de interpretar os resultados, por meio de seminários onde as pessoas recebem seu teste devidamente tabulado e vai, a partir das explanações conceituais, tirando suas próprias conclusões. No EQ-Map original, a pessoa sabe a que escala as questões que estão sendo respondidas, para evitar algum tipo de viés de resposta. Porém, o conteúdo do teste em si é idêntico ao original, com 258 questões.
RH - Em que situações o EQ-Map é indicado para ser aplicado nas organizações?
Orlando Pavani Junior - Pode ser aplicado, por exemplo, na comparação das competências emocionais da pessoa em relação às competências emocionais que o cargo exige. Também serve para se fazer uma auto-análise sobre os comportamentos atuais que podem estar prejudicando a pessoa sob os pontos de vista pessoal e profissional.
RH - Quais as vantagens que o EQ-Map traz para a área de Gestão de Pessoas?
Orlando Pavani Junior - Na realidade, o teste EQ-Map é o único instrumento que conheço e que retira da subjetividade exigências comportamentais anteriormente como, por exemplo, capacidade de atuar sob pressão - e permite que exista uma especificação mensurável para tanto. Estou cansado de assistir empresas especificarem comportamentos que jamais conseguirão avaliar se o ocupante do cargo tem ou não aquela competência emocional. O teste EQ-Map vem ser uma alternativa para resolver esta lacuna da área de Gestão de Pessoas.
RH - Qual a importância para as organizações mensurarem o quociente emocional das equipes?
Orlando Pavani Junior - A importância é total, pois este tipo de mapeamento simplesmente não existe nas corporações. Infelizmente, esta é uma "bola parada".
RH - De que forma o quociente emocional é mensurado?
Orlando Pavani Junior - É difícil explicar, pois são 20 escalas de comportamento que se referem a uma grande quantidade de características e interações entre ambas que faz toda a diferença nos momentos interpretativos. O teste, explicando agora de forma mais simplificada, divide-se em 20 escalas, que são subdivididas em 5 grandes grupos, da seguinte forma: Grupo 1 - Ambiente Atual (com 2 escalas) que medem o quão a pessoa está feliz com o que "não gosta de fazer e infelizmente tem que fazer" e o que a pessoa "gosta de fazer e efetivamente faz". Grupo 2 - Capacidades Emocionais (com 3 escalas) que medem a consciência emocional de si mesma, a expressão emocional fisiológica e a consciência emocional dos outros. Grupo 3 - Competências Emocionais (com 5 escalas) que medem a capacidade de estabelecer o foco, a criatividade - é o único teste que eu conheço que mede criatividade explicitamente, a flexibilidade a mudanças, a autenticidade e a insatisfação construtiva. Grupo 4 - Valores e Atitudes (com 6 escalas) que medem a perspectiva otimista da pessoa, a empatia, a capacidade de utilizar a sua própria intuição, a capacidade de decidir com base em dados e fatos, o carisma e a integridade. Grupo 5 - Resultados (com 4 escalas) que medem o que as pessoas estão colhendo com seus recursos emocionais sob o ponto de vista da saúde geral, da qualidade de vida, do relacionamento e do desempenho global.
Veja o exemplo de como as escalas de comportamento são trabalhadas pelo EQ-Map:
RH - O índice do quociente emocional pode fazer a diferença para o desempenho profissional?
Orlando Pavani Junior - Não existe um índice numérico do quociente emocional de uma pessoa. São 20 escalas interpretadas individualmente e, a partir da consideração de interações, é possível um mapeamento emocional global da pessoa. Tem-se que tomar cuidado para não cometer o mesmo erro e confundir com o famigerado Teste de QI que acaba rotulando uma pessoa a partir de um número, tão questionado corretamente, em minha singela opinião, por Howard Gardner e demais estudiosos consagrados. O teste EQ-Map não gera qualquer tipo de índice definitivo da pessoa.
RH - Que ações a área de RH pode adotar ao identificar que o quociente emocional de uma equipe está "negativo"?
Orlando Pavani Junior - Primeiramente não existe também quociente emocional "negativo". O que existe são comportamentos, fruto de algum tipo de lastro emocional, que podem ser classificados como adequados ou inadequados, dependendo ainda do que a pessoa espera para si mesma ou dependendo do que aquele cargo espera de seu ocupante. Comportamento é comportamento e tudo depende do que estou colhendo com determinado comportamento. É comum ouvir pessoas que se manifestam felizes com seu comportamento, mas hesitam em dizer o mesmo quando perguntado sobre a opinião das pessoas que convivem com elas. Em síntese, mapeamento emocional serve para entender melhor as características mais viscerais, aprender com isto a ponto de conduzir processos individuais de mudança - com relação àquilo que não gostou de saber sobre si mesmo, ou de reforço com relação àquilo que gostou de saber sobre si mesmo.
RH - Existe alguma restrição ao uso do EQ-Map?
Orlando Pavani Junior - Não vejo restrições, exceto as clássicas de não deixar que pessoas despreparadas ou com pouca experiência vivencial no uso da ferramenta comecem a utilizar a mesma de forma irresponsável.
Orlando Pavani Junior - Não existe um índice numérico do quociente emocional de uma pessoa. São 20 escalas interpretadas individualmente e, a partir da consideração de interações, é possível um mapeamento emocional global da pessoa. Tem-se que tomar cuidado para não cometer o mesmo erro e confundir com o famigerado Teste de QI que acaba rotulando uma pessoa a partir de um número, tão questionado corretamente, em minha singela opinião, por Howard Gardner e demais estudiosos consagrados. O teste EQ-Map não gera qualquer tipo de índice definitivo da pessoa.
RH - Que ações a área de RH pode adotar ao identificar que o quociente emocional de uma equipe está "negativo"?
Orlando Pavani Junior - Primeiramente não existe também quociente emocional "negativo". O que existe são comportamentos, fruto de algum tipo de lastro emocional, que podem ser classificados como adequados ou inadequados, dependendo ainda do que a pessoa espera para si mesma ou dependendo do que aquele cargo espera de seu ocupante. Comportamento é comportamento e tudo depende do que estou colhendo com determinado comportamento. É comum ouvir pessoas que se manifestam felizes com seu comportamento, mas hesitam em dizer o mesmo quando perguntado sobre a opinião das pessoas que convivem com elas. Em síntese, mapeamento emocional serve para entender melhor as características mais viscerais, aprender com isto a ponto de conduzir processos individuais de mudança - com relação àquilo que não gostou de saber sobre si mesmo, ou de reforço com relação àquilo que gostou de saber sobre si mesmo.
RH - Existe alguma restrição ao uso do EQ-Map?
Orlando Pavani Junior - Não vejo restrições, exceto as clássicas de não deixar que pessoas despreparadas ou com pouca experiência vivencial no uso da ferramenta comecem a utilizar a mesma de forma irresponsável.
Orlando Pavani Jr. é um dos palestrantes do EXPEDITION 2009.
Entrevista extraída do site www.rh.com.br, cedida pela NB Press Assessoria de Imprensa - www.nbpress.com
Assinar:
Postagens (Atom)