quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Balanço e propósitos da pesquisa IT Data

*Por Mariano Gordinho


Estamos bem próximos de completar nosso 2º aniversário como associação. Sempre que possível, procuro olhar para trás e me lembrar daquilo que já passou e das lições que aprendi com o passado. Nesses quases dois anos de ABRADISTI tivemos a oportunidade de aprender muito. Uma das principais lições que tivemos, e que devemos preservar conosco, é o quão importante é conhecer em profundidade o segmento econômico no qual nossas empresas operam.

Uma analogia bem simples que gosto de usar é em relação à vida pessoal: se você cair e sentir dores fora do normal, a única maneira de se tratar e se tranquilizar é se submetendo a um raio X. O raio X dá ao médico condições objetivas de avaliar a gravidade do problema e indicar o tratamento mais eficiente para a cura.

O mesmo acontece na vida das empresas: se você quer um diagnóstico de um problema, tem de se submeter a algum nível de auditoria e, se quer resolver o problema, tem de acatar as soluções propostas, por mais fáceis e/ou difíceis que possam ser.

É esse o objetivo de uma pesquisa quando pensamos em níveis mais amplos como o de uma associação.

A pesquisa, ou melhor dizendo, o resultado dela, é o conjunto de informações tangíveis que permitem o setor fazer uma avaliação objetiva de determinada situação e adotar medidas de ajuste, caso necessárias, mais eficazes para enfrentar o problema.

Esse foi o espírito adotado, quando decidimos contratar a pesquisa setorial de 2011.

Debatemos muito entre os associados para chegar ao consenso da abrangência do trabalho. Uma das principais decisões que tomamos foi a de aprofundar o nível das informações coletadas, objetivando trazer uma visão mais analítica do setor, que nos permitisse avaliar o perfil atual do negócio da distribuição de TI. Na 1ª pesquisa realizada pela associação, em 2010, obtivemos informações extremamente relevantes, face ao que existia no mercado, porém num nível bem macro, que se restringia ao faturamento anual e o percentual de participação de hardware, software e serviços sobre esse faturamento.

Na pesquisa desse ano queríamos visualizar a participação de grupos de produtos no faturamento do setor, de tal forma que pudéssemos identificar os reais motores da distribuição de TI, bem como seus principais desafios e oportunidades. Pretendíamos também obter informações mais analíticas sobre nossa base de clientes, e realizamos, com o apoio da maioria dos associados, um censo junto a uma quantidade significativa de revendedores. O principal objetivo do censo visava permitir um alinhamento estratégico entre a distribuição, sua clientela e os fabricantes de produtos de TI.

Fomos bem sucedidos em ambas as tarefas:

A pesquisa setorial mostrou dados muito relevantes, como a participação da venda de componentes na receita da distribuição – 18%. Mostrou ainda a tímida participação de outros produtos – 5%. E o mais importante, a participação inexpressiva de serviços – 1%. Ficou evidente que a venda de hardware ainda representa o principal motor do negócio, com 84% do total das receitas. Outra informação relevante foi a participação do software, 10%, que demonstra sua vulnerabilidade frente a ofensores, como a pirataria. Compreendemos que, face aos resultados da pesquisa, existem muitas oportunidades de melhoria no negócio da distribuição, dentre elas o crescimento da venda de softwares, de outros produtos (eletrônicos de consumo, tablets, smartphones) e principalmente de serviços.

A pesquisa demonstra claramente que o setor terá que se aparelhar rapidamente para se posicionar no negócio de cloud computing, que é essencialmente serviços (segmento no qual o setor ainda é muito pouco desenvolvido).

O censo de revendedores foi revelador: mostrou um crescimento sólido e sustentado dos empreendedores individuais, fato que está bem alinhado com a estratégia de parceiro logístico, que a distribuição vem assumindo, ano a ano. Mostrou ainda que a maioria dos entrevistados está convencida da necessidade de procurar novos formatos de negócio, o que reforça ainda mais a necessidade constatada da distribuição de TI implementar modelos e propostas viáveis para cloud computing. E para completar, demonstrou claramente o crescimento da venda de outros produtos eletrônicos (TVs, Tablets, GPS) no negócio dos revendedores.

Ficamos com um grande desafio: a pesquisa a ser realizada em 2012 deverá ser mais abrangente e analítica do que a que concluímos nesse ano. A meta será identificar, por exemplo, dentro de cada grupo de produtos os “produtos individuais”, que respondem pelas maiores parcelas de faturamento do setor. Pretendemos ser capazes de mapear as regiões de venda do mercado brasileiro e suas particularidades de consumo. Ainda dentro desse espírito, esperamos conseguir identificar e planejar as tendências de consumo, por segmento de clientes, corporativos, pequenas e médias empresas e varejo e, se possível, alinhar nossas estratégias de compra e venda com essas tendências.

Enfim, o balanço final do trabalho realizado foi muito positivo, o que sem dúvida nos torna, desde já, críticos e exigentes em relação ao que faremos no próximo ano.

*Mariano Gordinho, Presidente da ABRADISTI, Associação Brasileira de Distribuidores de TI

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Como motivar sua equipe saindo do comum

*Por Marcos Coimbra



Pessoas desmotivadas tendem a diminuir a produtividade no trabalho. Quando esta situação já passou do limite, muitos gestores costumam tomar decisões que deixa tudo ainda pior. E nem sempre este é o melhor caminho. Conclusões precipitadas podem desmoronar uma equipe e às vezes contaminar todo o ambiente corporativo. Mas o que devemos fazer em situações extremas como esta? Quais são os motivos que fazem os colaboradores a se comprometerem com uma organização? Quem é o principal responsável pela motivação do profissional: a empresa ou o próprio funcionário?

Em equipes desmotivadas, é importante identificar o colaborador que se destaca pela capacidade de levantar o astral de todos, ou seja, quem tem o perfil motivador e é capaz de encorajar os outros. Os motivadores, como são chamados, enxergam possibilidades ao invés de problemas, podendo assim influenciar o grupo a retomar o ânimo do dia a dia. E é papel do gestor apontar quem são os reais motivadores de sua equipe. É preciso compreender que estamos lidando com capital humano e também possíveis empreendedores. Empresas que focam apenas em números e resultados, lucros e relatórios, esquecem do principal motivo que faz tudo caminhar. As pessoas.

O bom gestor é capaz de compreender como é o perfil de cada colaborador da sua equipe. Veja além dos números e das metas. Elogie sempre quando um projeto for bem executado. Direcione e indique o melhor caminho para se alcançar um objetivo. Pense no grupo e encoraje todos. Mostre a importância que cada um tem dentro da equipe. E faça com que todos se apaixonem pelo trabalho. A produtividade está ligada diretamente à motivação, isto é, quanto mais motivada uma equipe estiver, mais metas irão alcançar.

É importante estimular a integração social, reconhecimento e desafios. Mas não faça do ambiente de trabalho uma arena de gladiadores. Não é competição. Faça do dia a dia algo motivador. Não há nada pior do que aquele colaborador que possui a seguinte ideia: “Ai mais uma segunda feira”. E nem mesmo pense que a motivação está relacionada a bons salários. Empresários que costumam dizer “se não está satisfeito que vá procurar outra oportunidade” já contaminam toda uma empresa, pois o pensamento vem de cima pra baixo. E numa dessas, se gera um ciclo vicioso, criando um carrossel de desmotivação interna.

Hoje o desafio é motivar os colaboradores a crescerem juntos com a organização. Benefícios de final de ano, cestas de Natal e churrascos são estimulantes apenas por um curto período. É preciso pensar no que sua equipe gostaria de ganhar e não no que o empresário gostaria de dar. Além disso, crie um estímulo à criatividade. Muitas vezes, este colaborador está atento a tudo que acontece, pois ele busca desafios e soluções criativas para os problemas. Lembra da figura do motivador? Quem sabe ele não é justamente a pessoa que senta todos os dias em frente a sua mesa e nunca foi notado. E lembre-se: a motivação precisa estar relacionada com a valorização do funcionário. Faça dele parte integrante da sua empresa e não apenas um seguidor de regras.


Marcos Coimbra, vice-Presidente da ABRADISTI, Associação Brasileira de Distribuidores de TI

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A relevância dos eventos de relacionamento

Por Alberto Rodrigues*


O comportamento do homem muda de acordo com o tempo, e o mesmo acontece com o mercado: o approach para iniciar uma venda, as vendas em si e até o modo de se relacionar já não são iguais, por exemplo, da década passada. Cada vez mais, a explosão de uma nova mídia, da inclusão de um novo modelo de consumidor (“consumidor-cidadão”) e da alta competição são fatores que ilustram bem o porquê das vendas se tornarem cada vez mais difíceis nos dias de hoje: as exigências aumentaram, o consumidor está cada vez mais exigente e, a cada esquina, é possível achar alguém oferecendo o mesmo que você.

Os produtos são cada vez mais parecidos, a publicidade sem diferenciais ou criatividade e, por isso, é tão importante estar cada vez mais próximo do seu consumidor: isso se tornou uma saída para ativar relacionamento. Nesse contexto, inserem-se os eventos. Eles surgiram com o mote de fortalecer relações não só comerciais, mas também pessoais, valorizando não apenas a existência do comprador, mas a existência do próprio consumidor.

É por isso que os eventos em geral têm se tornado cada vez mais inusitados. Os lugares e tipo de evento escolhidos para esses encontros são os mais variados possíveis: bares, restaurantes, para eventos culturais ou esportivos, festas temáticas, passeios, entre outros. Tudo isso com um único objetivo: promover intercâmbio de experiências e relações interpessoais. Um detalhe é que, quando mais inédita e exclusiva a ação proposta, melhor.

O resultado de quem escolhe eventos de relacionamento como uma eficaz e eficiente ferramenta de marketing é a formação de uma parceria, de fato. O elo entre o distribuidor e seus parceiros se torna cada vez mais forte e o diferencial resulta no companheirismo e união de pessoas com interesses em comum. Não basta apenas vender, mas humanizar as relações – sejam elas comerciais ou não.

* Alberto Rodrigues é Vice-Presidente da ABRADISTI, Associação Brasileira de Distribuidores de TI

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

As questões tributárias no cenário brasileiro

*Por José Bublitz



Sempre que falo sobre os tributos aplicados no Brasil, sinto que é explícito o fato de que pagamos muito e o retorno não é proporcional, pois as análises indicam que o que arrecadamos é mal empregado. Além desse aspecto, temos a confusão do nosso sistema de arrecadação, com a média de 85 tributos (http://www.portaltributario.com.br/), muitos deles se sobrepondo com difícil interpretação de sua aplicabilidade e cálculo.

No atual cenário, temos vários assuntos que estão fazendo com que os gestores e os departamentos jurídicos das empresas fiquem muito atentos. Destaco, entre eles, o ICMS-ST (ICMS por Substituição Tributária), no qual cada estado tem adotado suas regras e seus IVAs (Índices de Valor Agregado) ou MVAs (Margem de Valor Agregado), utilizando base de cálculo diferente e deixando um imbróglio de cálculo.

A pior situação fica nos estados que deixam seus contribuintes gerarem crédito, porque exigem que as empresas recolham o ICMS-ST na entrada do produto como antecipação, e assim criam-se regras absurdas para o retorno desta antecipação quando existe uma venda para outro estado.

O Protocolo ICMS 21/2011 – referente à exigência do ICMS nas operações interestaduais que destinam mercadoria ou bem ao consumidor, cuja aquisição ocorre de forma não presencial no estabelecimento remetente – é celebrado entre os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe e o Distrito Federal. Esta situação é tão complicada que existe uma chuva de ações nos tribunais. Este protocolo inclui um diferencial de alíquota de ICMS que deve ser pago no estado de destino, então nada mais é que um aumento do tributo.

Outra grande questão do momento são os incentivos estaduais concedidos sem um protocolo reconhecido no CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazenda), permitindo que cada estado que se sinta prejudicado, entre com uma ADIM (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta situação o supremo já declarou vários incentivos estaduais como inconstitucionais e vem deixando claro que o CONFAZ tem o poder de convalidar estes incentivos. Estes incentivos hoje formam a base de arrecadação de muitos estados, e sendo cortados poderão causar um grande desequilíbrio na arrecadação destes estados.

Para todas estas questões, somente resolveria uma reforma tributária ampla e que leve em consideração as diferentes regiões brasileiras e suas necessidades. Para isso, nossos legisladores deveriam deixar a política de lado e colocar como primordial a divisão de renda. A reforma tributária é um assunto muito polêmico e complicado, visto que ninguém quer perder arrecadação (municípios, estados e a Federação), pelo contrário, quer seu aumento. Porém, esta ‘pizza’ já é gigante, o ideal seria que ela tivesse muitas fatias para ser melhor distribuída.

*José Bublitz é vice-presidente da ABRADISTI (Associação Brasileira de Distribuidores de TI)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Os grandes distribuidores e as pequenas revendas

Por Marco Antonio Chiquie*


Aqui estamos novamente diante de um tema central do papel do distribuidor no mercado de TI.
Desde que começamos a escrever e alimentar este importante canal de informações ao leitor, vimos inúmeros temas que definem a atuação do distribuidor no mercado de TI, porém nunca analisamos a relação entre o gigante e o pequeno, ou seja, grandes fabricantes, em sua maioria de atuação global e o pequeno revendedor de atuação local.

Sabemos existir no Brasil milhares de revendedores de pequeno porte, cujo número de colaboradores varia entre 01 e 05 pessoas, mas que desenvolvem importante papel no desenvolvimento de sua comunidade, levando produtos e serviços de tecnologia a lugares distantes, pontos remotos ou então localizados em grandes cidades, mas com atuação limitada a sua proximidade.

Estes revendedores são capazes de entender a necessidade do consumidor, público ou privado, muitas vezes com capacidade limitada de informação e orientar como devem investir em tecnologia para seu bem estar ou desenvolvimento de seus negócios.

Diante deste cenário, é bastante improvável que os grandes fabricantes consigam enxergar estas pequenas revendas, principalmente se estiverem localizados em pequenas cidades, fora do circuito principal de consumo e distante das grandes redes varejistas.

É neste universo que nós distribuidores temos a importante tarefa de ser o principal ponto de apoio entre o grande fabricante e o pequeno revendedor, levando a ambas as partes, informações que certamente irão fazer toda diferença para desenvolvimento dos negócios e longevidade da cadeia.

Os grandes fabricantes, geralmente possuem planejamento estratégico muito bem definido, porém, para que estas definições cheguem junto aos pequenos revendedores, nós distribuidores precisamos participar do processo, trazendo o revendedor junto ao fabricante para que este lhes ofereça toda a informação necessária para que trabalhe e ofereça seus produtos de maneira adequada.

Seremos nós distribuidores o veiculo necessário para despertar interesse no revendedor em entender a estratégia do fabricante e de seus produtos, se possível prover treinamento e ser o principal ponto de apoio de suporte técnico de pré-venda e pós-venda.

Uma vez que tenhamos feito toda a aproximação necessária entre fabricante e revenda para estabelecer um canal contínuo de negócios, nos resta então fazer aquilo que melhor sabemos fazer: disponibilizar produtos de tecnologia, com pronto atendimento e levar com agilidade e segurança aos quatro cantos do país.

*Marco Antonio Chiquie, vice-presidente da ABRADISTI, Associação Brasileira dos Distribuidores de TI e Diretor Geral da AGIS Distribuição.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Já aderiu?




Ainda pouco utilizadas pelas empresas, mídias sociais ajudam a criar vínculos com os consumidores

Em sintonia com o espírito gregário dos brasileiros, as mídias sociais não demoraram a ser aprovadas pela população. Hoje, sites como Orkut, Facebook e Twitter – para mencionar apenas os mais famosos – reúnem no país cerca de 58,7 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número está longe de ser desprezível: os usuários das redes sociais representam 87,5% dos brasileiros conectados.

O uso das mídias sociais se intensifica também no universo corporativo. Segundo pesquisa feita pela consultoria Deloitte em 2010, 70% das empresas brasileiras utilizam as redes sociais. No entanto, o estudo traz uma conclusão desanimadora: apesar da presença massiva, as empresas pouco utilizam as mídias sociais como um pilar estratégico para os seus negócios. “Nossa situação é muito diferente da dos Estados Unidos, onde as redes sociais já têm grande avanço. As empresas brasileiras ainda estão aprendendo a usar essas redes”, avalia Francisco Saraiva Júnior, professor de marketing da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

Como mostra a pesquisa da Deloitte, as empresas ainda precisam evoluir muito para fazer das plataformas interativas algo valioso para si e para o consumidor. Muitas, inclusive, não chegam sequer a monitorar o mercado digital para saber o que os internautas comentam a seu respeito, o que representa um erro gravíssimo.

Observação e entendimento

Dificuldades à parte, quando se trata de redes sociais as empresas menores costumam assumir a dianteira. “Por se preocuparem menos com questões legais e por terem hierarquia menor, as pequenas empresas investem mais na parte digital do que as grandes”, afirma Fábio Cipriani, consultor de marketing e autor do livro Estratégias em Mídias Sociais. “Geralmente, sequer precisam de agências profissionais, que só ajudam na construção de páginas mais bonitas, mas que não necessariamente produzem melhores conteúdos”.
No entanto, não basta simplesmente criar um perfil online e entender a missão por concluída. Antes de tudo, as empresas devem traçar objetivos e estratégias. “É preciso observar e entender porque as pessoas utilizam estas plataformas”, diz Saraiva. “É como aprender uma língua nova: você escuta, observa e estuda”. Tudo isso sem esquecer o monitoramento, um mandatório básico para entrar e definir o nicho a que se quer chegar.
Para melhorar o desempenho nas redes sociais, Cipriani recomenda o uso de um velho conhecido dos usuários: o blog. “Artigos bem construídos e de interesse atraem o cliente e geram valor para o autor. A partir daí, a relação entre empresa e consumidor fica mais engajada”.

Os blogs, assim como as redes sociais, permitem comentários de visitantes. É necessário, portanto, entender que conflitos podem muito bem existir e que saber administrar isso é fundamental. Usuários formam opinião sobre as empresas e não se privam se expressar suas impressões. Assim, os perfis corporativos devem ser monitorados permanentemente.

Questão de relacionamento

Em pesquisa realizada em 2010, o instituto Ibope Nielsen Online identificou que os brasileiros participam de 11 redes sociais. Algumas delas permitem vários tipos de ação – como postar comentários, vídeos, links e compartilhar fotos – e são denominadas multiplataformas. Com tantas opções, qual será a melhor forma de aproveitar cada uma dessas ferramentas?

“Quando a empresa estiver mais estabelecida na rede, criar uma front page no Facebook – onde as pessoas podem “curtir” a página - é interessante, assim como colocar anúncios no site”, diz Cipriani.
No Facebook, qualquer ação de um usuário reverbera imediatamente para sua rede de amigos. Por isso, as altas taxas de visualização devem ser bem aproveitadas. As redes também podem ser bem utilizadas como uma ferramenta de monitoramento. “No Twitter, por exemplo, existe a possibilidade de observar o que se diz sobre a empresa pela ferramenta de busca do site”, diz Saraiva.

E não apenas as redes que contam com maior “hype” devem ser exploradas. Mesmo com a chegada do Facebook, o Orkut, que explodiu no Brasil e inaugurou o conceito de perfil virtual, ainda permanece como o meio mais popular entre os brasileiros, principalmente entre a Classe C. No Orkut, é importante destacar que existe uma pessoa na administração da comunidade. “Isso transmite uma imagem mais humanizada, de que as pessoas estão sendo ouvidas, como em um relacionamento”, diz Cipriani. “Aliás, em qualquer rede social, estabelecer vínculos com os clientes é melhor do que apenas oferecer produtos. O relacionamento é o mais importante”, enfatiza Cipriani.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

BRASIL: um mercado promissor para T.I.

Por Marco Antonio Chiquie


Muito tem se falado sobre o Brasil, seu novo papel e importância no mundo, os grandes eventos que vão ocorrer em terras tupiniquins (Copa e Olimpíadas), mas o que isso tudo tem a ver com T.I.?

Todo crescimento estruturado tem a ver com T.I. De acordo com um estudo lançado pela IDC em outubro de 2011, o mercado mundial deve fechar o ano com investimento superior a US$ 1 trilhão, o que representa um aumento de 7,5% em relação a 2010. Por sua vez, houve também o aumento da representatividade do Brasil entre os países da América Latina, que ocupa o 8º lugar no mercado de consumo de T.I. em todo o mundo, com pouco mais de US$ 37 bilhões e que, ao final de 2011, deve crescer mais 13%, chegando a marca histórica de US$ 42 bilhões. Essa análise levou em conta os mercados de serviços de implementação, suporte e gerenciamento de operações, softwares de Infraestrutura, servidores, storage e equipamentos de rede.

Como já mencionei eventos grandiosos que ocorrerão, tais como COPA e OLIMPÍADAS, impulsionarão investimentos básicos (telefonia, dados, portos, aeroportos etc..). Isso, por si só, já traz consigo uma enorme gama de investimentos, pois não há mudança drástica sem mudar o panorama de T.I..

Porém, como muitos podem perceber, mudanças maiores ocorrem (e ainda ocorrerão) no que diz respeito à mobilidade. Estima-se que em 2015, as vendas de smartphones vão superar a dos celulares convencionais. Esta mudança (chamada de “terceira onda da tecnologia”) ainda afeta diretamente o mercado de CLOUD e ao fenômeno conhecido como consumerização*. Diante disso, cresce o número de desenvolvedores para aplicativos móveis, com novas tecnologias para facilitar a vida dos usuários domésticos e corporativos.


Diante de tantas mudanças e de um crescimento inevitável, o Brasil desponta como um grande mercado de T.I. no mundo. É importante que as empresas estejam devidamente capacitadas entre as diversas linhas que se abrem. Sem o conhecimento e treinamento, é impossível “abraçar” as oportunidades e crescer no ritmo do mercado. Mais do que nunca, é vital que cada um saiba seu papel neste admirável mundo novo e consiga transformar dados e projeções em reais possibilidades de ganho para todos os elos da cadeia: consumidores, empresas, desenvolvedores, revendedores, distribuidores e fabricantes.

O mercado está em alta. Você vai ficar parado esperando as oportunidades caírem no seu colo?

* Consumerização – Fenômeno onde tecnologias de ponta aparecem primeiro no ambiente doméstico. Os avanços tecnológicos acontecem com mais rapidez em produtos voltados para os consumidores finais na computação pessoal.



Marco Antonio Chiquie, vice-presidente da ABRADISTI e Diretor Geral da AGIS

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Inovando na web



Da Revista para o Blog. Agora o nosso blog passará a divulgar as matérias da coluna “Plug”, publicadas na revista SIGA*

Nesta edição a coluna fala sobre as Estratégias ainda pouco utilizadas no Brasil que ajudam a melhorar o desempenho nos grandes buscadores.

Ocupar um bom espaço no Google e outros mecanismos de busca está entre as grandes preocupações do mundo corporativo. Afinal, pesquisas mostram que usuários tendem a considerar os 10 primeiros colocados nos buscadores como líderes de mercado, mesmo que se trate de um recém-chegado. No entanto, em meio à disseminação das estratégias de otimização para busca orgânica e do uso dos links patrocinados, fica a pergunta: como fazer a diferença em um ambiente que às vezes parece tão pasteurizado?

Cláudio Chalom, Diretor da No Topo da Mídia, agência especializada em otimização de sites, conta que um recurso muito eficiente, porém nem sempre utilizado no Brasil, é o pequeno texto que acompanha os resultados das buscas gratuitas. “Um texto que se destaque na página melhora o desempenho do site, mesmo que não esteja nas primeiras posições”, afirma Chalom. “Um texto atraente especialmente criado para exibir ali chama a atenção, e evita que o Google preencha o espaço aleatoriamente”.

Quando se trata de links patrocinados, uma estratégia bastante comum nos Estados Unidos que ainda não “pegou” por aqui são as perguntas incorporadas aos títulos dos anúncios, bastante válidas para as empresas menores – mas não só para elas. “Não adianta destacar o nome de uma empresa desconhecida, é melhor estimular a curiosidade do usuário”, diz Chalom. “Cerca de 90% dos meus anúncios mais efetivos começam com a pergunta ‘por que pagar mais caro?’” O imprescindível, no caso, é direcionar o usuário para um site que de fato esteja de alguma forma relacionado à pergunta formulada.

Vídeos

Um dos melhores canais para links patrocinados, também pouco explorados no país, são os vídeos. “O YouTube hoje é o segundo maior mecanismo de busca do mundo, só perde para o próprio Google”, diz Chalom. “Os anúncios em vídeo são um canal onde se deve investir, e podem trazer resultados até mais interessantes que o da busca orgânica”. É possível preparar um material promocional e inserir na seção “Vídeos em destaques” do YouTube. Nesse caso, o usuário assiste, mas não é redirecionado para o site. Se não houver verba ou conhecimento técnico para produzir um material próprio, há a opção de inserir um banner do site em vídeos específicos. Afinal, todos os usuários que inserem vídeos no YouTube se comprometem a aceitar anúncios, mesmo que sem receber nada em troca.

E o que dizer de sistemas de geolocalização, como o Google Places e o Foursquare, que também encontram um bom espaço para crescer no país? “Não são opções interessantes para links patrocinados, mas permitem que empresas de menor porte se posicionem gratuitamente, entre os primeiros colocados de uma região específica,” diz Chalom.

Independentemente da estratégia, as empresas não podem descuidar de sua presença nos buscadores, apelidados como o novo oráculo da humanidade. Como bem diz um dos novos mantras da web: “Se o Google não diz que você existe, você não existe!”.

*Matéria retirada da revista SIGA, edº 33. Quer conferir essa e outras matérias na íntegra? Leia a versão online da revista http://bit.ly/plugsiga33 .

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Afinal, o que é criatividade e inovação?



Qual o primeiro pensamento que vem à sua mente quando se fala sobre criatividade e inovação? Muitos pensam em pessoas muito especiais, com talentos singulares, tais como Leonardo da Vinci, Einstein e Mozart. Certamente esses foram notáveis e célebres em suas áreas de atuação (artes plásticas, ciência e música) sendo lembrados como referência até os dias de hoje. Todavia, criatividade e inovação não se resumem somente em ideias extraordinárias que surgem como uma luz na cabeça de pessoas. Inovar é pré-requisito para sobrevivência em um mundo cada vez mais complexo e competitivo. Nos mundo dos negócios significa trazer valor para a empresa e ocupar mais espaço no mercado.

Em uma perspectiva mais abrangente podemos definir a criatividade como um processo mental de geração de novas ideias. Uma nova ideia pode ser um novo produto, novo método ou a solução de um problema já existente.

Ser criativo e inovador é ter a habilidade de gerar ideias originais (e úteis) que possam solucionar os problemas. É olhar para as mesmas coisas como todo mundo, mas ver e pensar algo diferente do que é o habitual.

O balão de ar quente foi inventado pelos irmãos Joseph e Etienne Montgolfier em 1783. A idéia teria ocorrido a Joseph ao ver a camisola de sua mulher levitar, depois que ela a colocou perto do forno para secar, dessa situação teria vindo a idéia de construir uma grande cobertura em forma de pera, de papel e seda, com uma abertura na base para ser inflado através da fumaça gerada pela palha queimada. Milhões de pessoas já tinham visto este fenômeno, mas somente os irmãos Montgolfier tiraram proveito prático desta observação. Eles viram muito mais do que uma camisola flutuando – isto é criatividade.

A criatividade e a inovação dentro das empresas são vistas como uma maneira para fazer mais com menos, de reduzir custos, de simplificar processos e sistemas, de aumentar lucratividade, de encontrar novos usos para produtos, de encontrar novos segmentos de mercado, de diferenciar o seu currículo, de desenvolver novos produtos, de reativar um cliente com uma abordagem diferente da habitual e muito mais.

Nem sempre a inovação é resultado da criação de algo novo, mas, muitas vezes, é o resultado da combinação original de coisas já existentes. A invenção do radar é uma combinação de elementos conhecidos: ondas de rádio, amplificadores e osciloscópios. Algumas importantes inovações consistem de novos usos para objetos e tecnologias existentes. Um bom exemplo é o uso da Internet pelos bancos, permitindo aos clientes o acesso direto aos serviços bancários. Outro exemplo: o uso do telefone celular para monitoramento de portadores de doenças cardíacas.

Na última década, vários neurocientistas já percorreram um longo caminho para descobrir como as ideias se formam na mente humana. Segundo William Duggan, professor da Columbia Business School, dos EUA, que escreveu o artigo “Como o AHA! realmente acontece” sobre como a inovação acontece em nosso cérebro, ele acredita que a criatividade e as novas ideias estão ligadas ao que chamam de “memória inteligente” que é o arquivo de todas as informações e experiências vivenciadas por cada pessoa. Quando uma nova informação chega, o cérebro recupera nesse arquivo tudo o que existe de correlato à nova ideia e faz uma combinação a que chamamos de “intuição”.
Quando a nova informação combinada com o que já existe cria um novo padrão, temos o famoso “Aha!” ou a inovação ou criação. Assim, quanto mais você estudar, ler, experimentar, se envolver mais informações terá em seu cérebro e maior a chance de ser inovador. Essa é a grande novidade!

Podemos chegar a conclusão de que a informação é essencial para a criatividade. Quanto mais você participar, se envolver, estudar, ler, conhecer sobre o seu negócio ou profissão, maior a chance de ser inovador e criativo. Criativo e inovador não é aquele que fica parado, ocioso, só na espera de uma ideia brilhante surgir como em um passe de mágica, mas sim ser participativo, estudar e se comprometer com aquilo que se faz.

A edição 33 da SIGA fala sobre este tema. Aguarde até julho e boa leitura.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

TABLETS: um novo mercado se abre



O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira a MP (medida provisória) que inclui os tablets produzidos no Brasil na mesma categoria dos computadores convencionais e notebooks. A medida desonera o produto da incidência do PIS/Cofins.

Com a inclusão do produto na MP do Bem, o preço dos tablets deverão cair cerca de 30%, que tornará o preço mais competitivo em relação aos fabricados na Ásia.

Essa medida refletirá em benefício para as revendas que terão um preço mais competitivo em relação aos produtos importados e, com isso, certamente haverá o imediato de vendas, pois com o custo reduzido, mais consumidores ficarão incentivados a adquirir o produto (um exemplo disso é a venda de notebooks que após a Lei do Bem teve um crescimento e hoje já supera a venda de desktops).

O ministro Aloizio Mercadante, assegurou que 12 empresas manifestaram interesse em fabricar tablets no Brasil, entre elas a LG. Além de incentivar a fabricação de tablets por fabricantes internacionais, os nacionais também se beneficiarão. Este é o caso da Itautec, que planeja lançar sua versão de tablet no 2º semestre desse ano.

A fabricante Asus, que vai lançar em breve o Eee Pad Transformer em versão importada no Brasil, elogia o anúncio da medida, pois poderá repensar a introdução de seus tablets no País e ter um preço bom para competir com as demais concorrentes.

O tablet é um produto novo, que abriu nova frente de consumo e de avanços na área de tecnologia. Esta promete ser a nova tendência de consumo, impactando inclusive nas vendas de outros produtos, como os netbooks, que muitos especialistas dizem estar com os dias contados devido a popularização dos tablets.

Se o tablet vai realmente substituir o netbook somente o tempo irá dizer. O fato é que com a redução de impostos para os produtos produzidos no Brasil, a venda desse segmento irá superar as expectativas. Bastará então os revendedores apostarem nesta oportunidade, adequando-se para ofertar o produto. Isto inclui mão de obra, treinamento e regime tributário. Que venham ótimos negócios.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O BRASIL digital: venda de computadores cresce 22% no primeiro trimestre



Apesar das muitas previsões de que o marcado de computadores fosse sofrer uma queda de vendas por conta dos tablets, já que até mesmo empresas especializadas em consultorias de T.I esperavam essa queda, foi divulgado ontem um estudo realizado pela IDC Brasil (empresa focada em Inteligência de Mercado, consultoria e conferências no setor de T.I e Telecom) que aponta um crescimento surpreendente no primeiro trimestre de 2011 de 22% comparado com o período anterior.

Ao total foram comercializadas 3,6 milhões de máquinas, sendo 49,5% desktops e 50,5% de notebooks. A HP ainda continua liderando o mercado mundial de PCs com cerca de 18% da totalidade de equipamentos vendidos. O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking mundial dos países que mais vendem computadores, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão.

“Em geral, os primeiros meses do ano apresentam um movimento menor de negociações entre fabricantes e canais já que o varejo inicia o ano abastecido por conta do Natal e realiza queimas de estoque nos meses seguintes. Porém, com a demanda aquecida nos segmentos doméstico e corporativo, a sazonalidade tem diminuído consideravelmente no mercado de PCs desde o 3º trimestre de 2010”, afirmou Martim Juacida, analista de mercado da IDC, em comunicado oficial enviado à imprensa.

Ainda segundo Juacida esse fato se deve pela indústria de PCs estar se consolidando ainda mais, já que os consumidores não esperam apenas as datas comemorativas, como o Natal, para comprar seu computador.
Isso mostra que a ascendência do BRASIL no mundo tecnológico. Este é um ótimo momento para as vendas, pois a expectativa é de um mercado aquecido e muito impulsionado tanto pelo setor corporativo quanto pelo doméstico, que teve um crescimento de 33% em relação ao mesmo período de 2010.


Indo de encontro a era do conhecimento e da tecnologia é essencial manter-se informado para aproveitar das tendências e impulsionar as vendas. Fique de olho no seu mercado e especialize-se. Não espera que as oportunidades caiam do céu: crie-as e ótimos negócios.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A tecnologia nas novas relações de trabalho



O tradicional escritório físico das empresas já não é mais o foco de muitos profissionai. Hoje em dia, muito se fala em relação a modelos alternativos de desempenhar o trabalho, como por exemplo, o conceito de Home Office ou Home Based e o mais nova denominação: o Coworking. Traduzindo para entendimento geral, escritório coletivo.

No caso do Home Office e Based, há várias vantagens para o funcionário (que pode ficar mais tempo próximo a família) e também para as empresas, que reduzem o custo de infraestrutura. Além disso, a sociedade também se beneficia, pois há razoável diminuição da circulação de veículos, principalmente nas grandes cidades.

Já para os profissionais autônomos ou que trabalham em casa e podem ter uma dificuldade de criar uma rotina de trabalho, o Coworking vem para suprir essa necessidade de um local especifico para se atuar e traz muitas outras vantagens, tais como aumento de network (inclusive com profissionais de outras áreas) e redução de gastos (não é preciso ter custo alto de acomodação ou deslocamento).

É possível organizar os profissionais que se utilizam dos escritórios coletivos em dois tipos de trajetória. De um lado estão engenheiros, administradores, advogados; são pessoas que vieram de empregos convencionais em busca de maior realização profissional. No caminho inverso, estão profissionais de áreas diversas, como biólogos, publicitários, designers; antes, esse grupo recebia do primeiro, o rótulo de alternativo por ter uma rotina e horários mais flexíveis.O Coworking já é uma tendência mundial para o novo modelo de trabalho, pois além de fugir do convencional, também estimula novas ideias e é propicio para fertilizar projetos e parcerias.

Em um típico coworking é possível um profissional de tecnologia trabalhar ao lado de um publicitário, que pode ir à cozinha tomar um café e encontrar um advogado, arquiteto ou jornalista que também dividem o mesmo espaço, por isso é interessante à ideia de networking ampliada, onde se encontram e partilham experiências profissionais de várias áreas, isso sem ter que se preocupar com a faxina, as contas e a burocracia de se manter um escritório próprio. Seu único trabalho vai ser alugar seu espaço e já terá sua mesa, acesso a internet e impressoras e um lugar para o cafezinho no seu intervalo.

É difícil prever se os escritórios do futuro realmente se basearão em Home Office e/ou Coworking, mas é fato que a tecnologia está mudando a forma de trabalhar e a relação entre empresa-funcionário.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

As 7 principais tendências de TI até 2020



Com o desenvolvimento cada vez mais rápido e a expectativa de um grande crescimento nos próximos anos no setor de TI, o Gartner listou as sete principais tendências de TI até 2010 (O Gartner Group é uma das empresas mais influentes e respeitadas de consultoria, pesquisa e execução de programas na área de Tecnologia da Informação).

O Gartner propõe, basicamente, que a tecnologia da informação não pode mais ser vista como uma preocupação só dos CIOs das empresas do setor, mas sim de todos os seus funcionários independente da área de atuação.

Se baseando na estimativa de um crescimento de 4% ao ano, a consultoria listou as principais tendências das empresas até 2016:

1 - Integrar as equipes de TI com as operacionais: O Gartner aponta que ao colocar junto, a equipe de TI com os executivos, eles podem trabalhar melhor com orçamentos curtos e estruturar melhor a verba para compra de novos equipamentos e software.


2 - Lidar com a produção e o acesso à informação nas mídias sociais: A consultoria acredita que até 2015, cerca de 80% das empresas não saberá abordar a realidade colaborativa da internet, o que deverá impulsionar os gastos na área.

3 - Buscar novas tecnologias que identifiquem e consigam funcionar de acordo com os padrões de comportamento do mercado: Segundo o estudo, acredita-se que os executivos irão precisar cada vez mais de ferramentas que identifiquem os períodos de baixa demanda, para que a produção possa ser ajustada de acordo com a necessidade.

4 - Utilizar a computação em nuvem: A computação em nuvem é uma tecnologia que permite que os usuários consigam controlar aplicativos e ter acesso aos seus arquivos armazenados no datacenter de um provedor de hospedagem utilizando qualquer computador que tenha acesso à internet. O Gartner acredita que até 2016 todas as empresas vão usar a computação em nuvem.

5 - Utilizar as tecnologias de geolocalização que será uma grande oportunidade para o mercado de telecomunicações: A consultoria acredita que o mercado de ferramentas de geolocalização alcançará receita de US$ 215 bilhões até o fim de 2012, enquanto cerca de US$ 150 bilhões do orçamento de serviços das operadoras de telecomunicação serão transferidos para aplicações.

6 - TI Verde: Os assuntos relacionados a sustentabilidade também atingirão o mercado de TI, por isso a consultoria prevê que a emissão de gases tóxicos e CO2 será um dos principais gastos com conformidade das empresas nos próximos anos.

7 - Tecnologias que captam o movimento e interpretam as palavras de acordo com a busca feita on-line, e dispositivos de energia sem fio: A partir de 2020 o Gartner acredita que as principais tendências sejam as tecnologias cognitivas, segundo a consultoria esse mercado deverá movimentar 1 bilhão de dólares em 2020.

A lista acima nos aponta o caminho que o mercado está seguindo, porém o mais importante, além se manter atualizado, é ir além do que está previsto, sempre procurando maneiras de inovar e particularizar seu serviço.

O pensamento “não se mexe em time que está ganhando” está ultrapassado. A diferença entre sua empresa e a do concorrente está justamente no seu modo inovar o que já é comum e surpreender seu cliente com produtos, serviços ou atendimento. Pense rápido, pois seu concorrente pode estar fazendo isso neste momento.

* Fonte: TI Inside Online

terça-feira, 19 de abril de 2011

Até onde vai nossa ENERGIA?



Por Bruno Coelho*

Após os recentes acontecimentos no Japão, no último 11 de março (que voltaram a atordoar o país em 12 de abril), em relação as usinas nucleares, me veio a cabeça uma questão: teria o BRASIL, gabarito para construir, usar e lidar com os problemas causados por mais usinas? E sobre as nossas usinas nucleares em Angra – temos capacidade para administrar possíveis problemas, como os do Japão? E o que isso tem a ver com T.I.? TUDO! Imagine que, com mais T.I., mais energia é necessária, formando um ciclo sem volta.

No Brasil temos Angra I e II (a III ainda está em construção) e a grande ideia (notaram a IRONIA?) da construção de mais duas usinas hidrelétricas em Belo Monte, no estado do Pará. Essas usinas visam suprir a demanda energética que o país vai ter daqui para frente e atender aos investimentos que estão por aí (pré-sal, copa, olimpíadas etc..). Para ter uma ideia, a força gerada pela usina de Belo Monte terá a capacidade de abastecimento para 26 milhões de pessoas.

Não sou nenhum especialista em energia; apenas um ser pensante e preocupado com o modo que grandes obras como as citadas ocorrem no Brasil. Não há outros meios de conseguir a energia necessária para os avanços? Quais são os impactos causados por fontes energéticas desse porte? Estamos preparados para problemas ocasionais?

Se o Japão, sendo um país extremamente organizado, com cultura organizacional forte e muito planejamento, está enfrentando problemas com os impactos do TSUNAMI e do TERREMOTO, imaginem o Brasil. Não que não sejamos mais ou menos inteligentes que eles. Claro que não! O fato é apenas que estamos muito preocupados com o FIM, sem nos preocuparmos com os meios. Será que um justifica o outro? Digo-te: não.

Os impactos causados valerão à pena? As vantagens são realmente compensadoras? Novamente, acredito que não. Só pelo estudo feito pelo IBAMA, são mais de 30 fatores negativos, dentre eles:
· Aumento da população e da ocupação desordenada do solo;
· Perda de vegetação e de ambientes naturais com mudanças na fauna, causada pela instalação da infraestrutura de apoio e obras principais;
· Inundação permanente dos abrigos da Gravura e Assurini e danos ao patrimônio arqueológico, causada pela formação dos reservatórios;
· Prejuízos para a pesca e para outras fontes de renda e sustento no trecho de vazão reduzida.


Além disso, o caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso, para alguns críticos, em época de cheia, a usina deverá operar com metade da capacidade, mas, em tempos de seca, a geração pode ir abaixo de mil MW, o que somado aos vários passivos sociais e ambientais coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto.

Dois pontos polêmicos ficam para reflexão:
1º ponto: SE ALGO DER ERRADO, TEMOS MANEIRAS DE REVERTER e SE TEMOS TANTOS RECURSOS, POR QUE NÃO PENSAR EM OUTRAS FONTES DE ENERGIA?
2º ponto: Temos competência (entende-se pela Capacidade ou suficiência - fundada em aptidão - para algo/alguma coisa) para lidar com tamanhos prejuízos possíveis a serem causados?

Pela última e definitiva vez, minha resposta é não. Basta agora, nós brasileiros, pensarmos bem em como deixaremos a história ser contada para as próximas gerações: como simples espectadores ou como pessoas capazes de mudar o curso da história.

*Bruno Coelho é Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.

Contato: bruno.coelho@agis.com.br

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A ajuda das redes sociais na divulgação (boa ou ruim) da sua empresa.


Seguindo a tendência de mercado, muitas empresas estão apostando nas redes sociais como forma de divulgar sua marca, produtos, serviços e também para estreitar o contato com os clientes. A verdade é que essas redes são poderosos canais para sua empresa atingir novos públicos e gerar negócios.

Para ter uma ideia, a maioria dos mais de 50 milhões de brasileiros que têm acesso à internet entra em redes sociais diariamente. Todavia, muitas vezes uma ferramenta que pode nos auxiliar no relacionamento com o cliente, também pode ser ineficiente e até prejudicial se não usada de forma pertinente e correta.

As redes contradizem a ideia de que um alcance abrangente só era viável para grandes empresas, com altas quantias para investir. A opinião de especialistas é que elas trouxeram outro nível de competitividade, reforçando a crença de que entrar nelas, com planejamento, é uma atividade fundamental atualmente.

Como empresa, é uma obrigação estar presente onde os consumidores estão. E hoje eles estão nas redes sociais mais que em qualquer outro lugar, muitas empresas, percebendo esse momento em que estamos vivendo, estão investindo tempo e dinheiro para marcar presença nas redes sociais. Mas existe uma grande diferença entre marcar presença e fazer um bom trabalho.

Não devemos misturar negócios com prazer, se for o caso, tenha uma conta pessoal e poste lá as informações de gosto pessoal, as mídias da empresa devem passar a imagem da instituição. Uma empresa de T.I, por exemplo, não tem motivos para postar noticias sobre artesanato, quem trabalha na área e está lendo pode até ter interesse, mas sua empresa não oferece nada que tenha relação com isso, e é algo que foge ao padrão que se faz das pessoas que atuam no setor.

Como as pessoas estão sempre conectadas as redes sociais, é de suma importância que, ao atualizá-las, não passemos uma imagem de negativismo. Não é esconder a realidade, mas sim passar informações relevantes positivas, sem se atrelar a coisas de mau grado.

Outro detalhe que deve ser notado é se estamos postando o conteúdo de maneira correta. Se você utiliza o twitter para falar várias vezes sobre um assunto, talvez seja interessante postar esse conteúdo em um blog, onde pode se aprofundar mais no conteúdo e expressar sua opinião sem se limitar na quantidade de letras, pois além do microblog não deixar que usemos mais do que os 140 caracteres, pode ser que seus clientes se incomodem em ver um monte de twittes sobre a mesma coisa sempre, o que acaba “poluindo” a página e, muitas vezes, nem vão mais ler com atenção o que poderia ser pertinente.

Após criar uma conta devemos acompanhá-la com regularidade, afinal de nada adianta ter uma conta no Twitter/Facebook (ou qualquer outra) se você demorar uma semana para responder à dúvida de um cliente possa vir a ter. O prazo máximo, segundo profissionais, para as demandas que chegam pelo microblog deve ser de um dia, então crie uma rotina de acessar sua conta quase todas as manhãs, por exemplo.

Cite sempre suas fontes. Como diz o ditado “mentira tem perna curta”, você usar uma noticia, ou uma ideia que não é sua, na hora pode até ser que ninguém descubra, mas acredite, logo irão ver que essa noticia não é sua e isso pode afetar de modo negativo a imagem da empresa. Por isso sempre diga suas fontes. Afinal, não há mal nenhum em dar crédito a quem merece? (Por falar em dar crédito a quem merece, vi algumas dessas dicas em um artigo do publicitário Israel Scussel Degásperi).

Em suma é necessário mais do que criar uma conta em alguma rede social. É preciso estar em regular atualização para que ela se torne uma ferramenta útil, pois além de ser uma forma de se promover sua marca, as redes sociais estão aí para criarmos uma maneira direta e eficaz de fidelização de clientes – basta saber aproveitá-las.

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terça-feira, 29 de março de 2011

Progresso tecnológico, você está pronto?



Foi postada no portal de tecnologia do site Terra uma matéria relembrando o famoso desenho: Os Jetsons, que fez parte da infância das gerações X e Y. Quem não se lembra do atrapalhado George e da empregada robô Rosie?

O desenho foi lançado em 1962 e ilustrava uma “realidade” que se passava em 2062, onde as pessoas enfrentavam transito aéreo e podiam ter uma longa e agradável conversa sobre qualquer assunto com sua empregada robótica.

Claro que ainda é algo muito distante da nossa realidade a habitação aérea e outras referências da animação. Todavia naquela época pensar em algo como uma conferência com imagem (como sempre acontecia nos Jetsons, entre o Sr. Spacely e George) poderia parecer um tanto quanto utópico, porém hoje já é uma realidade; podemos iniciar uma videoconferência através do computador, celular e até mesmo de certos relógios de pulso.

Esses e muitos outros exemplos são a prova de que muitas vezes uma visão parcialmente utópica pode, no futuro, se tornar uma realidade. Claro que há todo um senso comum e lógico: as pessoas muito provavelmente não enfrentarão daqui a 100 anos um trânsito em suas aeronaves enquanto estão indo para o trabalho, mas é certo que muitas outras ferramentas ainda estão por surgir para facilitar ainda mais nosso cotidiano.

Se compararmos jogos como Pac-man e o videogame Atari, que eram moda nos anos 80, com os jogos de hoje, que usam o próprio corpo do jogador como console através de sensores, podemos ver que tivemos um avanço absurdo em um período muito curto. A maioria dos jogadores de Atari não imaginava que teriam uma ferramenta como o Kinect, fabricado pela Microsoft, para aperfeiçoar a sensação de realidade dos games.

Esses avanços não são perceptíveis somente no mundo dos consoles e games, pense quanto trabalho se tinha há 30 anos para ter um simples controle de vendas mensal? Quantas páginas eram necessárias e quantos cálculos deveriam ser feitos para se formular uma planilha que facilmente conseguimos elaborar hoje em dia através do Excel e outras ferramentas de dados.

Até se observarmos os últimos anos é possível perceber como nossa realidade mudou. Segundo o IBGE a porcentagem de pessoas que possuíam celulares para uso pessoal era de 36,6% em 2006, já em 2010, segundo o balanço da Anatel, o número de linhas de telefone móveis habilitadas já supera o número de habitantes no Brasil.

Resultado bastante positivo também ocorre em relação ao acesso à internet, que se tornou o terceiro veículo de maior alcance no Brasil, atrás somente da televisão e rádio. Aproximadamente 87% dos internautas utilizam a rede para pesquisar sobre produtos e serviços de seu interesse; e antes de comprar algum produto 70% dos consumidores confiam em opiniões de expressas online. Isso se deve a facilidade de acesso à rede. Só para mensurar esse avanço, se avaliarmos o período entre 2005 e 2008 é possível constatar um crescimento de 75,3% no acesso à internet. Entre 2010 e 2011 o uso de banda larga cresceu 53%, nesses últimos 12 meses as operadoras registraram a adesão de 12,4 milhões de novos acessos, com uma média de 24 novas instalações por minuto. Hoje no Brasil cerca de 81,3 milhões de pessoas costumam acessar a rede (54% da população, aproximadamente).

No Brasil, muitos avanços ainda estarão por vir agora que estamos em evidência, devido a Copa do Mundo (2014) e aos Jogos Olímpicos (2016) que ocorrerão no país. Serão necessários investimentos em infraestrutura, surgirão mais empregos e com eles a necessidade de mais equipamentos eletrônicos para uso dos profissionais, com mais pessoas empregadas aumenta-se o poder de compra, logo haverá um aumento nas vendas e assim por diante, atingindo todos os setores (veja mais sobre o assunto no post “Copa do Mundo x Tecnologia: o desafio do ano. ”).

Além do progresso devido aos eventos esportivos que ocorrerão nos próximos anos, nosso país também se destaca pelo seu potencial para inovar com a fabricação de produtos de última geração por empresas nacionais. É o caso da Itautec, que já programa para esse ano o lançamento do primeiro tablet brasileiro, que virá para competir no mercado com os modelos internacionais no seu desempenho e design, porém leva como vantagem o menor preço, visto que será um produto nacional.

Pode-se dizer que tivemos um excelente progresso tecnológico nas últimas 3 décadas, mas, com toda a certeza, haverão progressos maiores em muito menos tempo, pois quanto mais ferramentas surgirem, mais rapidamente será possível criar algo novo. A questão é: você está pronto para acompanhar as mudanças?

Saiba mais sobre este tema e entre em contato com os grandes fabricantes de T.I.. Inscreva-se no AGIS EXPEDITION através do site www.agisexpedition.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

Internet Explorer 9, uma nova experiência em navegação




A tão esperada atualização do navegador de internet líder de mercado, o Internet Explorer da Microsoft, foi liberada para download nesta terça-feira, 15 de março de 2011.

Além da compatibilidade com o HTML 5 (O HTML 5 é a mais recente linguagem HTML, ele facilita a introdução de elementos e acaba com a necessidade de plug-ins, ou seja, fica mais fácil inserir um vídeo em uma página, por exemplo).há outras mudanças no IE 9 que valem a pena conferir. Tais como:

Área de visualização de páginas maior e mudanças no layout

Os ícones e barras estão menores, e a área de visualização do conteúdo está bem maior que o da sua versão anterior. As opções de guardar senha e de downloads estão mais discretas agora, aparecem no pé da página. A barra de URL mostra não só um mini-histórico das últimas páginas que foram acessadas, como também algumas páginas que foram inseridas mais recentemente aos favoritos.

“O foco do usuário em uma página é a navegação, e o browser não pode atrapalhar isso. Nós percebemos é que o usuário quer cada vez mais uma navegação mais limpa”, explicou Osvaldo Oliveira, diretor geral da área de consumo da Microsoft, ao se referir sobre essas mudanças, cujo foco era criar um navegador mais leve, rápido e com um visual mais limpo.

Só funciona em equipamentos com Windows 7 ou Vista

O novo navegador só funciona em computadores que possuam Windows Vista ou Windows 7. De acordo com a empresa, eles não conseguiriam inserir os mesmos recursos de velocidade do navegador com a estrutura do Windows XP.

Fixar sites na barra de tarefas

Agora é possível acessar sites visitados com frequência de forma simples, fixando-os na barra de tarefas da área de trabalho; basta arrastar a guia para a barra e a mesma permanecerá lá até que o usuário a remova. Ao clicar no ícone posteriormente o site será aberto no Internet Explorer.

Sempre que você abrir um site que foi fixado, o ícone do site será exibido na parte superior do navegador. Os botões “Voltar” e “Avançar” mudam de cor para corresponder à cor do ícone.

Segurança

Para proteção à privacidade das informações de seus usuários o IE 9 trouxe duas novas funcionalidades: a Proteção Contra Rastreamento e a Filtragem Activex.

Ao usar o primeiro recurso é possível limitar a comunicação do navegador com determinados sites, definidos por uma lista de proteção contra rastreamento, a fim de que esses sites não armazenem os dados digitados pelo internauta.

O segundo recurso visa a filtragem dos Activex (uma tecnologia que os desenvolvedores da Web usam para criar conteúdos interativos em seus sites, todavia ela também pode oferecer riscos à segurança, pois esse controle, geralmente, tem acesso a várias partes do sistema operacional), sendo assim o filtro só deixa o Activex habilitado perante permissão do internauta.

Sugestão de sites

Outra novidade são os site sugeridos, o Internet Explorer 9 tem a opção de habilitar uma sugestão de sites que tenham a ver com o interesse do usuário. O navegador abre uma página com os sites que foram acessados e ao lado uma sugestão de três ou quatro páginas parecidas.

Recurso de aceleração de hardware

O IE 9 oferece uma interface que renderiza qualquer de forma mais rápida, pois ele utiliza o GPU (Unidade de Processamento Gráfico) do computador para fazer com que as páginas abram rapidamente. Além disso o navegador possuí uma melhor performance na execução de scripts Java.


Esses dentre muitos outros recursos (gerenciador de downloads, modo de compatibilidade aperfeiçoado e outros complementos) estão disponíveis de forma gratuita para quem deseja uma nova experiência em navegação e interatividade.

Link para download:
bit.ly/ie9_microsoft

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sustentabilidade x Modernização Tecnologica: o desafio do milênio



Após 21 anos de discussão, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que regulamentará a destinação final dos resíduos no país e promete revolucionar a gestão do lixo tecnológico gerado por toda a cadeia está no ar. Em nome do comprometimento com o meio ambiente e da saúde, a Lei Federal de Resíduos estabelece questões importantes, tais como: Incentivo as cooperativas de catadores; planos de resíduos sólidos; educação ambiental; inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; coleta seletiva.

Em meio a esse cenário, muito se fala sobre tecnologia e sustentabilidade, porém pouco se comenta em relação a como utilizar de forma útil e sustentável os recursos tecnológicos que se modernizam cada vez mais rápido.

É fato que com a avalanche de recursos e atualizações dos produtos, rapidamente aquele celular que você queria tanto há seis meses já não lhe parece mais tão atraente quanto o que foi lançado há algumas semanas, o que é normal, visto que a tendência é a modernização cada vez mais rápida e constante em todas as linhas de produtos, fazendo muitas vezes que algo, relativamente “novo”, tornar-se obsoleto.

Não que seja um algo errôneo querer sempre o que há de mais novo e moderno, pelo contrário, quem não se mantiver atualizado não terá espaço no mercado. Todavia temos que tentar equilibrar nosso possível “desperdício” com ações que promovam a reutilização dos recursos por nós já descartados.

Essa é uma questão que muitas empresas já estão atentas, principalmente do setor de tecnologia. Daí surgiu um uma prática muito utilizada hoje, o denominado “TI Verde”. Essa expressão surgiu a partir da preocupação do setor com o meio ambiente e sustentabilidade. Esse conceito aborda desde o consumo eficiente de energia até aspectos como o impacto da cadeia produtiva, o uso e reuso dos recursos naturais, a reciclagem de equipamentos e a destinação final de resíduos, fatores expostos e devidamente inseridos na nova lei já citada.

Citamos como exemplo de incorporação do conceito “TI Verde” às políticas da AOC que, além de ter lançado uma linha de “Produtos Verdes” com o intuito de reduzir os impactos ambientais. Sua linha de monitores LED possui a certificação EPEAT, selo que garante a redução em impactos ambientais e menor consumo de energia (40% menor do que os monitores comuns). Além disso, a AOC sugere que seus consumidores interessados em reciclar, entrem em contato por telefone ou e-mail com o SAC a fim de obterem mais informações sobre o descarte ambientalmente adequado.

A EPSON também se destaca por sua política de sustentabilidade, onde o compromisso é oferecer produtos com impacto mínimo no meio ambiente. A empresa estuda e emprega rigorosos controles de qualidade visando reduzir o impacto de seus produtos no meio ambiente durante todas as etapas do ciclo de vida do produto: desde sua fabricação até sua recuperação e reciclagem no final de vida útil, por exemplo, as embalagens dos equipamentos são produzidas com poliestireno, o que as torna menores em comparação as mesmas sem este material, gerando uma diminuição de custo, tanto para estocagem e logística, quanto a materiais a serem consumidos para sua produção. (se as caixas ficam menores, cabem mais em um mesmo espaço).

As formas de ações sustentáveis não se limitam só a produção e distribuição de equipamentos. A maioria das empresas possuem políticas sustentáveis que são exercidas entre seus funcionários, que são muitos simples: desligar o monitor ao sair da mesa, aproveitar os dois lados de uma folha pra fazer impressão, entre diversas outras atitudes quem impactam diretamente com o consumo de energia e de materiais. Mais do que a imagem de responsabilidade ambiental, a empresa também diminui seus custos, algumas alcançam uma economia de 8 a 12% em consumo de energia. Ao desdobrar o tema “TI verde”, usuários e empresas se tornam conscientes de que suas escolhas e a forma como encaram a adoção de equipamentos e tecnologias, trazem impactos ao meio ambiente. Percebem que esta consciência permite a eles assumir um caráter ativo, responsável. Isso possibilita um melhor uso dos recursos naturais e um menor impacto para o meio ambiente, ao mesmo tempo em que garanta o atendimento de suas demandas técnicas e operacionais.