sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2: A elite da podridão

*Por Bruno Coelho.

Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter?

Resolvi assistir Tropa de Elite 2 e saí com algumas questões na cabeça, principalmente comparando o sistema público às empresas privadas. Será que a banda podre que influencia negativamente está relegada apenas ao ESTADO (como sentido amplo).

Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter? É possível acabar com esse status intocável de que todo poder corrompe?

Vi no CORONEL NASCIMENTO (outrora CAPITÃO), uma espécie de atitude que todos nós, gestores ou não, gostaríamos (ou teríamos) que ter perante os fatos. Não se esconder, não se omitir e partir para cima do problema com todas as forças. Porém, isso dá trabalho, gasta muita energia e pode ser extremamente perigoso. Daí então é mais cômodo ficar apenas observando e tentando sobreviver à dura realidade.

Cultura e Atitude: palavras que podem mudar um ambiente. É preciso fazer com que as pessoas pensem da forma correta a partir de exemplos e espalhar a cultura do certo. E mais do que isso, é preciso muito atitude por meio de líderes que façam acontecer para que tudo caminhe
para o rumo correto. Isso é algo raro nos dias de hoje. Desligar o botão pode custar seu emprego, sua saúde, seus contatos.

A máquina pública influenciou a iniciativa privada ou ao contrário? Realmente é impossível datar tais fatos com precisão. O que temos que pensar é no presente e como vamos mudar essas atitudes. Pode parecer um pouco de SOBERBA da minha parte, mas tenho uma visão clara (apesar das
fatias podres nos dois sistemas): A iniciativa privada anda a passos largos, enquanto a pública, engatinha.

Isso se deve ao fato da máquina estatal sempre privilegiar grupos restritos, que já tem a cultura do errado entranhado em suas câmaras e plenários. Por sua vez, a privada, por mais que visse interesses puramente econômicos, ajuda a manter índices de desenvolvimento e ajudar iniciativas sociais (muitas vezes apenas para parecer bonzinho, porém esse papel é do ESTADO).

Em suma, NASCIMENTO é um líder sem pudores, capaz de fazer acontecer. Uma pena que a realidade nos mostre que figuras raras (e fictícias) como esta estejam tão longe das nossas visas. Quando todos pensarem como CAVEIRAS, quem sabe possamos pensar em ter um futuro com igualdade
social e paz.

Eles fazem o que todos queremos, mas não temos coragem para tal. No dia que tivermos, tudo mudará e o medo passará para o lado de lá, onde estão os corruptos, bandidos e todo o resto da corja. Chegará o dia que eles terão que nos temer e tenho dito.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Gerações SEM conflito

Por Bruno Coelho

Qual o cenário no mundo empresarial moderno? Competitividade, foco em resultado e... inovação. Será que todas as empresas e pessoas envolvidas compartilham desse pensamento? E uma questão tão importante: Será que TODOS agem da mesma forma para alcançar os mesmos objetivos?

O que vemos hoje são empresas compostas dos mais diferentes perfis, com profissionais mais velhos atuando com novos, os clássicos SENIORES x JUNIORES. Conflito ou complemento? Prefiro encarar como ambos – conflito quando mal administrado e complemento quando bem.

Mas, que gerações e profissionais são esses? O que eles pensam e como atuam? Vejamos um resumo rápido:

BABY BOOMERS
São os nascidos logo após o término da II Guerra Mundial e, portanto, chegaram aos 60 anos (nascidos a partir da década de 40). Nessa época houve crescimento na taxa de natalidade nos Estados Unidos. Manteve-se a expressão para todo crescimento populacional semelhante, termo também conhecido no Brasil.


É uma geração guiada pelo foco, por serem metódicos e, em alguns casos, relutantes a mudança. Ocupam atualmente postos de maior responsabilidade nas empresas e se tornaram os maiores workaholics da história.

Geração X
Composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1979.

Primeira geração de maior preparo acadêmico e experiência internacional da história. Geração que inicia uma mudança de atitude, através do abandono da autoridade hierárquica em prol de estruturas mais horizontais e flexíveis.

Geração Y
Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers.

Primeira geração a conviver com tecnologias da informação. São mais individualistas que as gerações anteriores, além de reivindicam autonomia de opinião e de ação, muitas vezes colocando visões pessoais acima das considerações de ordem profissional e social.

Geração Z
Formada por indivíduos altamente conectados com a tecnologia e consciência sustentável. A Geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009.

Você certamente deve conhecer empresas que agrupam desde os baby boomers até os integrantes da Geração Y e, em casos mais raros, os integrantes da Geração XY ou Z. Neste cenário, creio que em 100% dos casos, os mais velhos são os líderes/chefes dos mais novos. Os MODUS OPERANDI são completamente distintos e, como já mencionei, é preciso ter capacidade apurada para transformar possíveis conflitos em complementos.

Imagine um BABY BOOMER ouvindo de um GERAÇÃO Y que ele precisa acessar o YOU TUBE para melhorar determinada ideia ou visitar blogs diversos para conseguir ideias. Isso, ao ouvidos do mais velho, soa como um estrondo! Uma leitura de mente rápida: “Esse menino está pensando o que? Eu sempre tive ideias e consegui resultados sem isso. Ele quer é passar o tempo”. Desse mesmo modo, o NÃO como resposta ao mais novo soa também muito mal. Está aqui apresentada de forma bem rústica uma clássica situação onde as diferenças são vistas como ruins.

Em um mundo corporativo como o nosso, os complementos são muito mais vantajosos. É preciso que os mais velhos pensem nisso e que os mais novos consigam transformar as inovações e novos preceitos em resultados para que, uma ideia considerada, digamos, muito viajante, se torne algo rentável. O objetivo não é mais vender e sim criar uma melhoria e, como consequência, ter sucesso.

As novas gerações precisam de liberdade e incentivo a usar suas capacidades para trazer os resultados que as velhas gerações não conseguem mais acompanhar. A orientação ao novo olhar do consumidor, pela ótica das novas gerações é um grande trunfo para as corporações que entendem e adequam isso as suas realidades.

As novas gerações vão, rapidamente, tornarem-se os líderes e peças chave nas empresas. É um caminho sem volta. É melhor as empresas se adequarem a nova ordem mundial. O STATUS QUO foi quebrado e você pode escolher um dos lados: Manter-se preso aos paradigmas do passado ou adequar-se ao futuro. Pense nisso e seja bem-vindo a um novo mundo: conectado, digital, inovador e sustentável.

*Bruno Coelho é Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.
bruno.coelho@agis.com.br

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Copa do Mundo x Tecnologia: o desafio do ano.


Por Bruno Coelho*

Ano de copa e, com ela, de um pacote de itens já conhecidos: emoções, gols, festa e...tecnologia. E então você me pergunta – TECNOLOGIA? E eu respondo, é isso mesmo.

Assim como movimenta todo o mercado, a Copa do Mundo também agita a área de tecnologia, e falando de BRASIL especificamente, temos duas vertentes: 1 – O Brasil como puro e simples espectador. 2 – O Brasil como sede do evento.

Falando no BRASIL como espectador, certamente o mercado que mais cresce é do de imagem, principalmente em um momento que muitos consumidores estão trocando suas velhas TVS de tubo por tecnologias mais novas como Plasma, LCD ou até LED. Em relação aos projetores, a tendência continua e a aquisição desse tipo de aparelho é notória, visto que em copas temos mais momentos de confraternização com amigos (principalmente entre os homens). Outro ponto de destaque é o comércio (bares e restaurantes), que se beneficia dos jogos para aumentar o faturamento e precisa de uma boa estrutura para transmissão.

Todo esse movimento de consumo acaba refletindo em outras linhas de produtos, pois há uma migração das pessoas até os pontos de venda que, por impulso (ou quem sabe por necessidade), acabam adquirindo outros itens, muitas vezes pelas condições de financiamento e, é claro, pelos bons vendedores.

Falando da vertente 2, onde o BRASIL está se preparando para sediar a COPA de 2014, além da movimentação de mercado já descrita, o país vai precisar se organizar em vários aspectos para sediar tal evento. É preciso melhorar os serviços de hotelaria, urbanismo, transportes, segurança, telecomunicações, dentre muitos outros e, em conseqüência desses fatores, aumentam as vagas de trabalho, o que acarreta em mais...base tecnológica. Como resultado natural, temos mais dados sendo transmitidas, mais impressões, mais computadores, mais servidores, mais cabeamento, mais computadores. E põe mais nisso. O ritmo só vai acelerar.

Um simples exemplo: imagine você como um provedor de serviços para um escritório de engenharia. Agora pense em uma mini estrutura de trabalho – computador, impressora, telefone e internet. Equipamentos básicos. É impossível pensar em trabalhar sem estes componentes. Eles passaram de necessidade à obrigação. Agora pense em empresas maiores. Esse é o movimento gigantesco em prol da estruturação correta que o BRASIL busca para fazer uma COPA com sucesso.

Estamos em 2010 e a copa não será aqui. Mesmo assim, as empresas, dos mais variados segmentos, se movimentam em prol de prover mais serviços para a sociedade. Voltando ao setor da tecnologia, primordial em tempos como esse, estar estruturado não é apenas uma forma para diversificar, mas para crescer mais. A demanda aumenta e, conseqüentemente, a oferta também.

Um mercado imenso se movimenta para disponibilizar produtos da mais alta tecnologia a fim de abastecer a população. Do fabricante, passando pelo distribuidor ao canal de venda, que precisa ter opções ao consumidor. Os fanáticos investem, o varejo comemora com o volume de vendas, que aumenta de forma significativa. Estar preparado não é manter estoque, é ampliar para conquistar consumidores ávidos por tecnologia. É um momento único, que merece investimento para obtenção do lucro.

Como diria um amigo, o BRASIL ainda é um “adolescente” em termos tecnológicos, com muito potencial e mercado para crescer. Como no futebol, agora é a hora de montar a base, conquistar e fidelizar, garantir treinamento e educação. A próxima geração certamente vai usufruir das transformações positivas causadas por este grandioso e inesquecível momento. Basta fazer no momento certo.

*Bruno Coelho é Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.
E-mail:
bruno.coelho@agis.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AGIS insere a linha de desktops, notebooks e netbooks HP Pavilion no portfólio.

Fazendo jus ao prêmio recebido pela CRN devido a sua alta capilaridade, a AGIS tem o orgulho de comunicar que já está comercializando a linha de notebooks HP PAVILION.

O portfólio se destaca pelo design, capacidade de entretenimento e mobilidade. A AGIS já trabalha com grande parte dos itens da fabricante (impressão, suprimentos, servidores e a linha de computação corporativa).

Os notebooks HP Pavilion permitem que o usuário trabalhe mais rápido e se conecte de maneiras variadas. Entre outras características do produto estão a facilidade de acesso com o Leitor Biométrico de Impressão Digital, que utiliza impressões digitais únicas, ao invés de senhas padrões para acessar contas online, tais como bancos e e-mail, oferecendo com isso maior segurança.

Além disso, a linha traz segurança reforçada com proteção de disco rígido, o que previne a perda de dados. Todos os produtos são certificados pelo selo Energy Star que garante o equilíbrio no consumo de energia.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Seu lucro é real?

Lucro Real

Como escolher o melhor sistema tributário? O que levar em conta? Esse é uma pergunta que muitos empresários fazem toda vez que precisam pensar se vão adotar lucro real, presumido ou simples. Aliada a essa questão, temos outra: como manter as revendas competitivas e duradouras no mercado?


Com o propósito de manter o mercado de canais competitivo, ajudando as revendas a serem mais lucrativas, a AGIS entra na luta que a ALDO começou faz algum tempo e quer auxiliar as revendas na escolha da melhor forma de tributação a ser adotada.

No dia 29 de janeiro termina o prazo para que as empresas mudem seus sistemas de tributação para o Lucro Real e, em muitos casos, não têm qualquer tipo de orientação profissional para que tomem a melhor decisão realmente.

Avaliações das contas e simulações da tributação a pagar mostram que melhores resultados pesam para o Lucro Real. Entenda cada sistema e faça a melhor escolha para a lucratividade de seu negócio:

- Lucro Real

No lucro real, os impostos são calculados com base no lucro real e efetivo da empresa, e apurados, levando em consideração todas as receitas, subtraídas de todos os custos e despesas da empresa, de acordo com o regulamento do imposto de renda. A questão é que, apenas as empresas que trabalham com o Lucro Real é que têm o benefício da isenção do PIS e COFINS na MP do Bem e PPB, por exemplo. Assim, quando a revenda que adota esse tipo de controle compra um desktop, notebook ou servidor na faixa de preço que permite enquadramento do benefício e realiza a venda para o consumidor, lança a isenção de PIS e COFINS do valor total, permitindo alta competitividade ao seu negócio.

- Lucro presumido

Lucro presumido é uma forma de tributação, como o nome já diz, onde se calcula o valor devido com base em percentuais presumidos de lucro no que diz respeito ao Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Este tipo de tributação, por se utilizar da presunção do lucro, aparentemente proporciona vantagens em relação às obrigações assessorais. Isso acontece devido à dispensa das empresas enquadradas neste regime da escrituração contábil pelo fisco federal, desde que seja mantido o Livro Caixa.

Pode parecer vantajoso, mas no caso das revendas de informática, elas não se beneficiam da isenção do PIS e do COFINS. Assim, quando a revenda compra produtos de TI (desktop, notebook ou servidor), ao realizar a venda para o consumidor, perde a oportunidade de lançar a isenção de PIS e COFINS do valor total, e deixa de ser competitiva.

- Super Simples

Neste formato, as empresas pagam seus tributos sobre sua receita bruta – não avaliando despesa e/ou perda.

Existe a restrição total, no Super Simples, quanto aos créditos/débitos de ICMS e PIS/COFINS. A opção pelo regime SIMPLES NACIONAL comporta inúmeras exceções e pormenores. Num breve estudo, pode-se destacar o disposto no art. 23 da LC nº123 de 2006, aqui transcrito: Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.

Portanto, afeta diretamente os custos das mercadorias e o valor dos tributos a serem recolhidos pelos micro e pequenos empresários, além das suas relações comerciais, na medida em que os clientes podem vir a exigir descontos (por vezes impossíveis de serem conferidos), pela impossibilidade de se creditar dos devidos impostos.

Pare, pense, entenda e escolha. O Lucro Real é a chave para o futuro não só da sua empresa, mas do mercado de canais como um todo.

Para mais informações, acesse a cartilha ‘Futuro Real’ pelo link: http://www.aldo.com.br/asp.net/lucroreal/cartilha-brasil.pdf